terça-feira, 9 de setembro de 2008

Museu de Arte da Pampulha

Na última sexta-feira, dia 05 de setembro, fizemos uma visita ao Museu de Arte da Pampulha durante uma aula de Plástica. A obra de Oscar Niemeyer, que foi projetada para ser um cassino, é sem dúvida uma das mais belas do arquiteto e muito polêmica para a época em que foi construída. Foi de extrema ousadia projetar em um local de extrema relevância na cidade um estabelecimento público tão fora dos padrões vigentes.

"Do alto da península que domina o lago, o prédio do cassino é concebido a partir da alternância de volumes planos e curvos, de jogos de luz e sombra. O bloco posterior em semicírculo estabelece um contraponto em relação à ortogonalidade do salão de jogos. O rigor das retas é quebrado pela parede curva do térreo e pela marquise irregular. O sentido vertical em que estão dispostos os caixilhos, por sua vez, se opõe à horizontalidade da construção. As superfícies envidraçadas e as finas colunas que sustentam a marquise são outros elementos a dotar de leveza o conjunto. O uso do vidro - também na escadaria que liga o restaurante ao terraço - é mobilizado em função da luz e da comunicação entre interior e exterior."




Em uma atividade em dupla, foram escolhidos os 5 detalhes de maior importância para nós:

Diversidade de materiais: a utilização de variados materiais como a madeira, o alabastre, os espelhos e o inox dão um ar luxuoso e sofisticado ao ambiente.

Pilares de entrada: a não simetria da marquise juntamente com os pilaras finos e desuniformes contribuem com o estilo não convencional do museu. Além disso passam uma idéia de leveza e transparência somados à vidraçaria envoltória do museu.

Aproveitamento do espaço: ao contrário do quem muitos colegas de sala disseram, observa-se um grande aproveitamento de espaço em toda a edificação. Um exemplo disso é encontrado no benheiro feminino: um pequeno depósito e um camarim que acompanham as curvas externas do prédio.

Acústica do salão principal: sistema de acústica formado por placas retangulares acolchoadas que dão um charme a mais ao lugar.

Ausência de portas: no interior do museu não se vê nenhuma porta, todas as suas áreas são integradas e, dessa forma, obtemos uma visão ampla, com a ajuda dos vidros, tanto interna quanto externa. Até mesmo a porta do banheiro nos engana por fazer parte de uma parede de espelhos.



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