segunda-feira, 6 de outubro de 2008

sábado, 27 de setembro de 2008

Yang Hae Chang Heavy Industries

Yang Hae Chang Heavy Industries foi a autora que escolhi para representar as sensações de suas instalações "O Mar", "A Luta Continua" e "Dakota" no Sketchup. As instalações podem ser vistas no site www.file.org.br .

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Museu Oi - Sensações



O ambiente do Museu das Telecomunicações escolhido foi a Câmara de entrada. Uma pequena sala totalmente revestida de espelhos com uma luz azul que pisca numa rápida freqüência.
Lá dentro, aquele pequeno espaço, revestido com um material tão simples, se torna uma imensidão sem fim. A câmara ganha uma amplitude tão grande que nos dá a sensação de que estamos flutuando, perdidos num espaço onde começo e fim se fundem em um só tempo.

domingo, 14 de setembro de 2008

Panorama - Praça do Papa (final)

No mapeamento do panorama da Praça do Papa, representei a iluminação dos dias quentes e ensolarados deixando bem claro o local da origem da luz, o piso que a reflete e as áreas por ela atingidas através de círculos brancos. Bastante contraste, ressaltando bem a forte coloração, também ajudou a expressar a alta temperatura no dia em que a foto foi tirada.
Como a praça é o ponto de lazer mais alto da cidade e determina seu limite, as pessoas vão muito até lá com o intuito de fugir do caos urbano e para admirar a bela vista, tanto do movimento da própria Belo Horizonte, quanto da envolvente Serra do Curral. Para isso, observa-se que a área verde é bastante utilizada, as pessoas costumam sentar no gramado e debaixo das árvores, mais que nos próprios bancos. Além disso, são realizados frequentes festas e eventos e no seu maior espaço são montados estandes e palcos. Esse ambiente foi representado no mapeamento pelo piso de cor vermelha.
Principalmente nos finais de semana, observa-se um fluxo de pessoas fazendo "cooper", passeando com seus cães, crianças soltando pipas e brincado no "play ground", andando de bicicleta, comendo pipoca, cachorro-quente e tomando água de coco que são vendidos nos carrinhos parados no local. E o fluxo de carros também é grande, pois a praça está localizada na extremidade da cidade, o que dificulta um pouco o seu acesso.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

COMENTÁRIO SOBRE BASQUIAT, BLU E BANKSY

BASQUIAT
O trabalho de Basquiat está inundado de referências e de correspondências múltiplas, os seus trabalhos não são apresentados numa estrutura aberta, mas como uma dinâmica simultânea entre declarações divergentes e em si próprias herméticas.As suas representações ilustram tudo o que é terrifico, despedaçado, incoerente, e na sua demolição e desprezo por qualquer tipo de unidade visual tradicional. O tema principal dos seus trabalhos é a vida na grande cidade. A indiferença em relação à perspectiva e a posição infantil e ingênua em relação ao estilo são características suas. As primeiras telas de Basquiat foram as paredes da cidade onde ele difundiu as suas mensagens. Olhando além do significado de infantil de representação da grande cidade e da verdadeira imagem dos seres humanos, a obra de Basquiat é claramente uma arte de fúria e de rebelião, mas retém sempre os engenhosos jogos de palavras da sua fase dos graffitis. A coroa e o símbolo do copyright são as características mais obvias do período graffiti para as pinturas e desenhos posteriores.



BLU
Blu é um artista italiano, atualmente vive em , que combina a animação em com as suas pinturas em numa manifestação surrealista do seu universo. As suas pinturas monstruosas percorrem muros e paredes de prédios transformando-se, sofrendo mutações, alterando-se a cada momento para que no final culminem em algo extraordinariamente pessoal, espantoso e fenomenal. Basicamente é como se ele pintasse cada "frame" de uma película de um filme, mas neste caso as "frames" são a própria paisagem urbana, onde as mais bizarras formas cospem-se umas às outras num distinto estilo visual e particular. Por vezes os seus desenhos interagem com o próprio meio formando em vídeo um delírio visual que simplesmente eu nunca tinha visto até agora. Certas pinturas são igualmente monumentais e gigantescas, carregadas de simbologia, detalhe e por vezes crítica social, pinturas essas que o levaram a editar o seu primeiro livro: "BLU 2004-2007" que contém muitos dos murais que pintou. Um artista que definitivamente vale a pena conhecer.



BANKSY
Banksy é uma lenda no meio dos artistas rua. Faz graffites um pouco por todo mundo, com um radical sentido de humor, que visa a sociedade, a política e o quotidiano. É também conhecido por introduzir clandestinamente, em reputados museus, obras suas, como se fosse parte do acervo original, esperando para ver quanto tempo demora, até descobrirem a falsificação. Em alguns casos os trabalhos de Bansky, acabaram por serem comprados pelo museu, que sofreu o ataque de vandalismo. A verdadeira identidade de Banksy é desconhecida. De acordo com o jornal The Guardian, ( que o entrevistou, no fim do post existe um link para esta entrevista) o seu verdadeiro nome é Robert Banks, está na casa dos 30 anos e é natural da cidade de Bristol. O secretismo à sua volta é tão grande, que Banksy afirma, que nem os seus pais sabem o que ele faz. A sua arte (como é óbvio, para lá da obra de arte em si) tem como objetivo chocar o observador e choca mesmo!
Há muitas organizações que consideram o trabalho de Banksy puro vandalismo, mas o artista adquiriu projeção internacional quando fez a ilustração da capa do disco Think Tank, da famosa banda britânica, Blur, editado em 2003. No ano passado, fez uma série de grafites no muro que separa Israel da Cisjordânia. São paisagens idílicas, que contrastam com a dura vida dos palestinianos. Com estas imagens, para além de protestar contra a construção do Muro por parte de Israel, foi intenção de Bransky transformar o horrendo em belo.
>Também no ano passado, o artista deixou o Museu Britânico numa situação desagradável ao infiltrar na coleção do museu uma imitação de pintura rupestre, que mostrava um homem pré-histórico a empurrar um carrinho de supermercado. De acordo com Banksy, a obra passou despercebida durante três dias. A direção do museu reagiu com bom humor. Comprou a obra.



Em setembro de 2006, o artista britânico conseguiu substituir 500 CDs de Paris Hilton por versões adulteradas em lojas espalhadas pela Grã-Bretanha. Banksy trocou as músicas de Paris Hilton por versões suas, que receberam nomes como “Por que sou famosa?”, “O que fiz?” e “Para que sirvo?”.O artista plástico também substituiu as fotos dos CD’s por imagens em que Paris Hilton aparece em topless com frases provocantes e na contra capa substituiu a fotografia da socialite, por uma fotografia em que esta aparece com uma cabeça de cadela.


Semanas depois, Banksy conseguiu colocar uma réplica em tamanho natural de um prisioneiro da base americana na Baía de Guantánamo na Disneyland, sem que os responsáveis pelo parque percebessem. A figura, vestida com o uniforme laranja que caracteriza os presos de Guantánamo, foi colocada no fim de semana dentro da área ocupada pela atracção Rocky Mountain Railroad. A réplica permaneceu no local por 90 minutos até que esta parte do parque para a figura ser removida. Um porta-voz de Banksy disse que a idéia era chamar atenção para a situação dos suspeitos de terrorismo presos no ignóbil centro de detenção americano em Cuba.
Banksy, um "vândalo" muito dotado.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Panorama - Praça do Papa (estudo)


Christian Moeller

Para auxiliar a criação do objeto interativo foi sugerido aos alunos que visitassem o site do artista Christian Moeller. Utilizando os recursos da tecnologia contemporânea o artista faz diversas montagens de todos os tamanhos.


Uma de suas instalações que mais me chamou atenção foi Audio Grove, que consiste em uma plataforma circular de madeira de 12 metros de diâmetro, em que 56 postes de aço verticais estendem até 5,5 metros em direção ao teto. Cada um dos postes está ligado a um sistema sensor sensível ao toque. Esta floresta de aço vertical é uma interface através da qual luz e som podem ser fisicamente esperimentados e controlados. Os locais tocados pelos visitantes emitem diferentes sons que, juntos, resultam em um conjunto harmônico, qualquer que seja a combinação das interações. Para conseguir isso, as estruturas foram aperfeiçoados dentro de um sistema acústico de modelagem física.
A componente visual da instalação é uma exuberante combinação entre luz e sombras. Holofotes colocados em um círculo de estruturas de aço em torno da instalação projetam no piso luzes que abrem caminhos entre os postes. De acordo com os visitantes "na interação com os pólos, as luzes brilham de maneiras diferentes sobre o chão e desenham linhas de sombras e texturas formando um "tapete de luz".

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Visita ao Museu Oi

Para nos inspirar na criação do nosso objeto interativo, nos foi sugerida uma visita ao Museu das Telecomunicações do Oi Futuro. Nele, o visitante constrói seu próprio tempo. O espaço pode ser percorrido de forma linear ou através de desdobramentos nas muitas janelas que se abrem à sua curiosidade.



Mesmo ao lado de várias outras pessoas a visita é sempre individual e exclusiva. Cada um faz seu roteiro de visita, pois toda a exposição se encontra em um mesmo ambiente, o que permite liberdade na escolha da ordem em que se deseja apreciá-la. Através de um controle remoto (pickup) os visitantes obtém as informações de tudo o que está exposto, cada um em seu tempo.





Vale muito a pena fazer essa visita onde o uso da tecnologia possibilita uma interatividade com todas as mostras e nos faz viver o presente relembrando o passado e refletindo sobre o futuro.

Museu de Arte da Pampulha

Na última sexta-feira, dia 05 de setembro, fizemos uma visita ao Museu de Arte da Pampulha durante uma aula de Plástica. A obra de Oscar Niemeyer, que foi projetada para ser um cassino, é sem dúvida uma das mais belas do arquiteto e muito polêmica para a época em que foi construída. Foi de extrema ousadia projetar em um local de extrema relevância na cidade um estabelecimento público tão fora dos padrões vigentes.

"Do alto da península que domina o lago, o prédio do cassino é concebido a partir da alternância de volumes planos e curvos, de jogos de luz e sombra. O bloco posterior em semicírculo estabelece um contraponto em relação à ortogonalidade do salão de jogos. O rigor das retas é quebrado pela parede curva do térreo e pela marquise irregular. O sentido vertical em que estão dispostos os caixilhos, por sua vez, se opõe à horizontalidade da construção. As superfícies envidraçadas e as finas colunas que sustentam a marquise são outros elementos a dotar de leveza o conjunto. O uso do vidro - também na escadaria que liga o restaurante ao terraço - é mobilizado em função da luz e da comunicação entre interior e exterior."




Em uma atividade em dupla, foram escolhidos os 5 detalhes de maior importância para nós:

Diversidade de materiais: a utilização de variados materiais como a madeira, o alabastre, os espelhos e o inox dão um ar luxuoso e sofisticado ao ambiente.

Pilares de entrada: a não simetria da marquise juntamente com os pilaras finos e desuniformes contribuem com o estilo não convencional do museu. Além disso passam uma idéia de leveza e transparência somados à vidraçaria envoltória do museu.

Aproveitamento do espaço: ao contrário do quem muitos colegas de sala disseram, observa-se um grande aproveitamento de espaço em toda a edificação. Um exemplo disso é encontrado no benheiro feminino: um pequeno depósito e um camarim que acompanham as curvas externas do prédio.

Acústica do salão principal: sistema de acústica formado por placas retangulares acolchoadas que dão um charme a mais ao lugar.

Ausência de portas: no interior do museu não se vê nenhuma porta, todas as suas áreas são integradas e, dessa forma, obtemos uma visão ampla, com a ajuda dos vidros, tanto interna quanto externa. Até mesmo a porta do banheiro nos engana por fazer parte de uma parede de espelhos.